quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Ela sabe como ninguém transformar a poesia em melodia. Sua voz é um aconchego para alma. Marisa Monte.




Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou portabandeira
de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009


Vejo águas serenas

Adentro na alma minha

Busco o horizonte meu

Transitiva sou.

Necessito complemento.

Em tempos de coisa, objeto, corpo, matéria.

Abusa-se do poder,do gozar, do ser e do usar.

Pessoas superficialmente encontram o vazio, o seco.

Sertão só.

Mas as águas límpidas que minhas retinas alcançam

Cada rajada de sol reluzente

Mostra uma nova esperança

Quero mergulhar profana nessas águas e em lótus ressurgir em altiva flor.
Ana Paula Brasil